*Dimmi Amora, da Agência iNFRA
Com um diagnóstico de que as renovações antecipadas de concessões de ferrovias realizadas na gestão
passada têm “vantajosidade questionável”, “falta de clareza” e “alto custo”, a Secretaria de Ferrovias do
Ministério dos Transportes está avaliando mudanças nesse modelo.
A disposição do governo em mudar essa política vem suscitando dúvidas em representantes do setor sobre se haverá mudanças nos contratos já assinados, o que o ministério indica que não fará. Em uma reunião na semana passada com representantes de empresas, no entanto, restaram mais dúvidas que certezas sobre a questão.
Dando continuidade a um processo que começou no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, o então Ministério da Infraestrutura da gestão Jair Bolsonaro renovou antecipadamente contratos de quatro concessões ferroviárias – Malha Paulista, EFC (Estrada de Ferro Carajás), EFVM (Estrada de Ferro Vitória a Minas) e Malha Sudeste.
O então ministro Tarcísio de Freitas, hoje governador de São Paulo, defendia o modelo afirmando que ele era capaz de trazer investimentos mais rápidos para desenvolver o setor ferroviário. As quatro concessões renovadas, que pertencem a Rumo, Vale e MRS, estimam realizar R$ 35 bilhões em novos investimentos a partir das renovações.
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