Santo Amaro se consolida como ponto-chave na integração logística do Nordeste, conectando o corredor Salvador–Feira de Santana a um dos principais polos de transporte do país. O projeto prevê 98 km de ferrovia, 10 estações e capacidade para 85 mil passageiros/dia, com integração ao metrô e VLT de Salvador.
O tronco-sul, tangenciando a Foz do Paraguaçu, permitirá a instalação do HubPort da América do Sul, ampliando a capacidade logística continental, reduzindo custos e gerando empregos. Além disso, o novo traçado elimina gargalos históricos, conecta Feira de Santana à FIOL e fortalece o transporte de carga e passageiros, impulsionando o desenvolvimento regional.
Sobre a importância de Santo Amaro no Corredor Ferroviário Salvador–Feira de Santana e o HubPort da Foz do Paraguaçu
Neste contexto, a Ferrofrente reforça que Santo Amaro não é apenas um ponto geográfico: é um elo estratégico essencial para transformar o corredor Salvador–Feira de Santana em um eixo logístico de alta performance. A articulação desse trecho favorece a competitividade regional e otimiza o fluxo de mercadorias em uma das áreas mais dinâmicas do país.
O projeto contempla aproximadamente 98 km de extensão, combinando 59,5 km de traçado novo (greenfield) e 36,3 km de aproveitamento da ferrovia existente. Prevê 10 estações — 8 para passageiros e 2 para carga — com capacidade estimada em até 85 mil passageiros/dia e trens operando a até 120 km/h.

A implantação do tronco-sul, a partir de Santo Amaro e tangenciando a Foz do Paraguaçu para instalação do HubPort da América do Sul, representa uma oportunidade estratégica para o Brasil. Mais que uma obra, este hub portuário será um polo transformador, ampliando a capacidade logística em escala continental, reduzindo custos e gerando empregos, consolidando um dos maiores centros de integração multimodal do continente.
A substituição do trecho Itatim–Santo Amaro pelo novo traçado elimina um dos maiores gargalos logísticos do Nordeste, garantindo eficiência operacional, segurança ambiental e competitividade para as cadeias produtivas da região. O corredor deverá atingir Santo Antônio de Jesus e passar por Maragogipe, integrando-se à Ferrovia de Integração Oeste–Leste (FIOL) e reforçando Feira de Santana como hub logístico multimodal.
Estimado em R$ 6,8 bilhões, o projeto é conduzido pela TIC Bahia, com suporte técnico do Ministério dos Transportes e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), respaldado por estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental.
A Ferrofrente reafirma seu compromisso com soluções técnicas, sustentáveis e inovadoras que coloquem o Brasil na liderança da logística global. O desenvolvimento do corredor Salvador–Feira de Santana, com Santo Amaro como ponto-chave e o HubPort na Foz do Paraguaçu, representa um passo decisivo para uma infraestrutura moderna, inclusiva e preparada para os desafios do futuro.
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Ferrofrente — Mais de uma década dedicados à recuperação dos trens de longa distância para passageiros e à ampliação da malha ferroviária de cargas no Brasil.