Paralisação da FIOL Gera Incertezas e Demissões na Bahia

A construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) enfrenta desafios significativos com a recente suspensão das obras do Trecho 1F, que liga Ilhéus a Caetité, na Bahia. A Bahia Mineração (Bamin) rescindiu o contrato com a Prumo Engenharia, responsável por este trecho, resultando na demissão de aproximadamente 300 trabalhadores. No auge das atividades, o empreendimento chegou a empregar cerca de mil pessoas.

A paralisação das obras é atribuída à falta de investidores e à crise financeira enfrentada pela Eurasian Resources Group (ERG), controladora da Bamin, que busca vender a empresa. Negociações estão em andamento com a Vale, o BNDES e outros possíveis investidores, mas até o momento não há definições concretas.

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav-BA) manifestou preocupação com as demissões em massa e cobrou transparência da Bamin em relação à rescisão do contrato. O sindicato destacou a necessidade de diálogo e cumprimento das normas trabalhistas em casos de desligamentos coletivos.

A FIOL foi anunciada em julho de 2023 como a primeira obra do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que solicitou a conclusão da ferrovia até o final de 2026. Contudo, com a suspensão das obras e a falta de investimentos, o cronograma original está comprometido, gerando incertezas sobre o futuro do projeto e seu impacto no desenvolvimento econômico da região.

Fontes

https://www.metropoles.com/brasil/obra-da-fiol-1a-do-novo-pac-tem-contrato-suspenso-com-75-de-avanco#google_vignette

https://www.agravo.com.br/2025/04/01/bamin-paralisa-obras-da-fiol-1f-e-demite-300-trabalhadores/

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