A FerroFrente – Frente Nacional pela Volta das Ferrovias protocolou nesta sexta-feira (9) uma representação formal junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), solicitando providências urgentes em relação à segurança operacional do Metrô da capital paulista. A manifestação foi registrada sob o número de atendimento 0161.0000533/2025.
A medida busca responsabilizar o Governo do Estado, a Companhia do Metropolitano de São Paulo e as concessionárias privadas – especialmente a ViaMobilidade – por omissões graves que culminaram na morte trágica de Cláudio Rogério da Silva, esmagado entre as portas de um trem na Linha 5-Lilás. A representação foi motivada pelas denúncias detalhadas no artigo “Lucro versus Vida”, de autoria do engenheiro e presidente da FerroFrente, José Manoel Ferreira Gonçalves.
Segundo a FerroFrente, os problemas vão além do episódio fatal: “Estamos diante de um quadro alarmante de negligência e fragilidade estrutural que ameaça diariamente a segurança de milhões de passageiros. Não podemos aceitar que vidas continuem sendo colocadas em risco por falta de investimentos e pela lógica do lucro a qualquer custo”, destacou José Manoel.
A entidade solicita que o MPSP instaure uma investigação rigorosa, realize auditoria independente em todas as linhas do metrô e cobre a implementação imediata de sistemas de segurança mais robustos e preventivos.
“Segurança pública não é opcional nem um favor: é um direito garantido por lei e uma obrigação do Estado”, conclui a nota oficial da FerroFrente.
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