O Plano Nacional de Ferrovias, anunciado pelo governo federal, prevê investimentos de R$ 138,6 bilhões em 18,8 mil km de malha, marcando uma das maiores iniciativas logísticas do país. A proposta rompe com o modelo exclusivo de concessões tradicionais e adota formato híbrido, que inclui aportes públicos, repactuações contratuais e foco em projetos estratégicos.
A Ferrofrente destaca que a medida pode corrigir limitações históricas do setor, como concentração em poucos grupos e falta de integração multimodal. Entre as novidades estão leilões escalonados, prorrogações condicionadas a novos investimentos e inclusão do transporte de passageiros, com R$ 8,9 bilhões previstos.
Apesar dos avanços, permanecem desafios: licenciamento ambiental, segurança jurídica e viabilidade econômica de projetos como a Ferrogrão. Para a Ferrofrente, é essencial que a sociedade acompanhe de perto esse novo ciclo ferroviário, garantindo transparência e contrapartidas sociais.
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